domingo, 31 de março de 2013

Outro dia desses, uma borboleta amarela - dessas pequenas e alegres - me acompanhou longo tempo sob o guarda-chuva. Fomos lado a lado no caminho, ela e eu. Uma andando; a outra voava. Eu sorria da companhia inusitada. Ela se protegia da chuva, talvez um pouco confusa com as flores da sombrinha, talvez aconchegada. Chegou sem aviso. Foi quando escolheu ir. Eu não tive vontade de prendê-la, não a quis para mim para nunca mais ir embora. Desde o início entendi que ela iria, e que a visita era o presente delicado de me deixar com um sorriso no rosto no meio da chuva.
Eu queria que as pessoas fossem mais como as borboletas amarelas.

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